Recentemente
comentei sobre uma possível bolha imobiliária em formação no Brasil. O fator que
mais me preocupava era o aumento do “crédito podre”. A reportagem da revista
Veja desta semana comprova a elevação vertiginosa da taxa de inadimplência do
programa “minha casa, minha vida” do Governo Federal; segundo a revista, “minha
casa, minha dívida”. Programas populistas, mal planejados e mal executados pelo
Governo Federal, costumeiramente têm viés eleitoreiro e quase sempre com fraco desempenho.
Pior, podem desencadear um calote generalizado no setor bancário, sem
precedentes. Por mais que por enquanto o problema esteja focado em
financiamentos mais populares, especialmente pela Caixa Econômica Federal, o
problema pode se agigantar com o passar do tempo e contaminar outros segmentos
bancários. Desta forma, apesar de ser apenas um mau sinal incipiente, devemos estar
alertas e mais precavidos em investir diretamente no setor imobiliário. Neste
momento, uma ótima opção para se investir no mercado de imóveis é aplicar nos “bons”
fundos imobiliários que administram grandes imóveis e com alta taxa de locação.
Os contratos são longos e reajustados pela inflação, além dos saudáveis e
generosos dividendos mensais, isentos de IR para o pequeno investidor. Fique
atento!
Boa noite Marcelo,
ResponderExcluirDentre os varios fundos imobiliarios, o sr. saberia indicar quais sao os mais indicados atualmente?
Henrique
Henrique, bom dia. Tem dois fundos que gosto muito. O BRCR11 (BC fund) é o maior fundo imobiliário do Brasil. Tem grandes imóveis em seu portfólio, especialmente em SP e Rio. Paga R$ 0,95 reais por cota, livre de IR, hoje ao preço de 134,30 , o que equivale a 0,7% sobre o capital investido. Além dos dividendos mensais, vislumbro um potencial de ganho na cota no médio prazo. Outro fundo que tenho é o Rio Negro (RNGO11). Está pagando quase 1% de dividendos (R$ 0,83 por cota) e custa R$ 84,20. Outros fundos podem ser pesquisados no site www.fundoimobiliario.com.br. MJR
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