Alguns
convivas mais próximos, e mais “desesperados”, que operam na Bolsa de Valores me
perguntaram nos últimos dias, o que fazer diante das últimas turbulências no
mercado de ações. A minha resposta: depende... Como assim? Depende do horizonte
do seu investimento.
Curto prazo
Quem está
fora, melhor permanecer assim, pois o IBOV continua patinando na faixa entre os
52 e 57 mil pontos (reveja meu comentário do dia 27 de outubro no blog). Para
quem está fora e “doido” para entrar espere o próximo recuo, que acontecerá em
breve – talvez nesta ou na próxima semana!
Quem está
comprado, como eu, mantenha-se firme! Exceto, se perdermos definitivamente os
52 mil pontos. Obs.: nos últimos dias 12 e 13 de novembro houve uma falsa perda
de suporte em 52 mil pontos do IBOV, o que provocou algumas “violinadas” (stops
automáticos – a ação perde o suporte e é vendida, para depois voltar a subir. E
o investidor, como fica? P. da vida, mas, paciência, acontece!).
Os objetivos
de curto prazo? Os mesmos referidos anteriormente, ou seja, 61, 63 e 69 mil
pontos (veja gráfico semanal abaixo). Passadas três semanas do meu último comentário, acho difícil buscarmos
o patamar de 69 mil pontos, todavia ainda acredito no fechamento do IBOV por
volta de 63 mil pontos em 2013. Lembre-se de que as bolsas lá fora estão em
alta e a sazonalidade (final de ano) ajuda o cambaleante IBOV.
Longo prazo
Vejo ótimas oportunidades.
Temos boas ações a preços camaradas. Uma carteira bem selecionada e diversificada
poderá ter retorno expressivo nos próximos anos. Certeza? Nenhuma, apenas uma
expectativa! É possível que tenhamos também um ano complicado em 2014,
especialmente por se tratar de um ano eleitoral. Os problemas que afetaram a
Bolsa em 2013 continuam a perturbar: aumento dos gastos do Governo Federal, inflação
em alta, desconfiança dos investidores, etc. Em contrapartida, algumas
companhias nacionais listadas na bolsa começam a mostrar bons resultados e
outros ativos estão baratos.
Desta forma, fica claro que não existe uma receita de bolo para a questão. É preciso avaliar todas as variáveis, mesmo porque, existem outras opções no mercado, com bom retorno financeiro e menor risco, pelo menos até as incertezas se dissiparem. Voilà! MJR
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