quarta-feira, 30 de julho de 2014

Como montar uma carteira de investimentos?



Uma pergunta recorrente entre meus amigos e colegas de trabalho: como montar uma carteira de investimentos?  

Não é uma pergunta fácil, mas vou tentar responder de maneira bem objetiva. Porém, primeiro você precisa responder a quatro perguntas: qual a sua idade? Qual o seu perfil de investidor? Qual o montante a ser aplicado? E, por último, qual o horizonte da sua carteira de investimentos: curto ou longo prazo?

O objetivo principal de uma carteira de investimento é reduzir o risco inerente a cada ativo. Assim, independente do perfil do investidor uma carteira deve ser diversificada. Sempre! Na medida do possível devemos ter aplicações em ativos de renda fixa (CDB, Fundos DI, Tesouro Direto, LCI, etc.) e renda variável (Fundos Imobiliários e Ações). As razões são simples. Parte do nosso capital deve ser aplicada em renda fixa por dois motivos básicos: segurança e liquidez imediata. Não podemos ficar totalmente expostos às oscilações inerentes ao mercado de renda variável e nossas aplicações devem estar disponíveis para conversão em moeda corrente a qualquer momento. Imprevistos acontecem e parte dos nossos investimentos poderá ser resgatada para suprir algumas necessidades esporádicas, como uma doença na família, a perda do emprego, etc. Por outro lado, aplicações exclusivas em renda fixa são menos rentáveis e no longo prazo os rendimentos são corroídos pela inflação. Portanto, chegamos à conclusão de que toda carteira também deve conter ativos de renda variável, especialmente ações.

Daí surge outro questionamento: qual a porcentagem de divisão entre cada investimento? Devemos ficar atentos a três fatores básicos: o perfil do investidor, a sua faixa etária e o montante de recursos a ser aplicado. Pessoas pouco afeitas a risco devem evitar grandes exposições à renda variável. Indivíduos na faixa etária acima dos 65 anos também. A explicação em relação aos mais velhos é simples. Uma crise pode perdurar por muito tempo – vide crise atual (2008/2014) – e desta forma, limitará a chance de reversão de eventuais prejuízos no curto e médio prazo. Quando somos jovens podemos e devemos arriscar mais. Outro fator é o montante do patrimônio já acumulado. Quanto maior o patrimônio, menor é a necessidade de arriscar. Nesta situação o mais importante é a preservação do capital.

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