terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cenários econômicos pós-eleição 2014



As eleições presidenciais mais disputadas dos últimos tempos estão na reta final. No próximo domingo teremos o fim de todas as especulações sobre o nosso futuro. Acabou a farra. A partir de segunda-feira iremos encarar a dura realidade, independentemente de quem ganhar, pois a situação econômica é preocupante. Os últimos dados (PIB, inflação, taxa de investimentos, balança comercial, superávit primário, dólar, etc.) são categóricos: a situação é muito delicada...  Daí vem a seguinte pergunta: o que podemos esperar para os próximos 4 anos? ... Acredito em 3 cenários econômicos possíveis, vejam:

1 – Vitória da oposição. As mudanças macroeconômicas deverão ser mais rápidas, porém no curto prazo ainda teremos dias difíceis. Alguns estudiosos acreditam que após a execução dos ajustes necessários, em 3 a 4 trimestres, voltaríamos a crescer de maneira sustentável.

2 – Vitória do Governo e mudança do atual modelo econômico. Nesta hipótese, o Governo Federal, mesmo sem admitir os erros dos últimos anos, passaria a corrigi-los de forma gradual, o que aumentaria a credibilidade do Governo e o retorno dos investimentos. 

3 – Vitória do Governo e manutenção da atual política econômica. Aqui seria um desastre. O Governo Federal dobraria a aposta neste modelo econômico fracassado. Todos os indicadores econômicos caminhariam para uma situação insustentável: inflação mais alta, recessão, piora das contas públicas, agravamento da balança comercial, perda do grau de investimento, escassez de investimentos, aumento do desemprego, etc. Todas as classes sociais seriam afetadas. Todas. Neste modelo caminharíamos a passos largos para a “Argentinização” do Brasil. Triste fim!


Apesar da possibilidade deste último cenário, catastrófico, eu particularmente não acredito nele. Em minha opinião qualquer um dos candidatos que vencer as eleições neste domingo, optará por corrigir os erros da atual política econômica, na tentativa de colocar o Brasil no rumo certo... Em 2002/2003, o cenário era ainda mais nebuloso e repleto de incertezas, porém o recém-eleito Presidente Lula conseguiu trilhar bons caminhos, mantendo o tripé macroeconômico e as conquistas do Plano Real, além de aprimorar os programas de inclusão social... Espero que eu esteja correto!


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