quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A esperança não morreu



Ontem à tarde escrevi um texto (abaixo) que publicaria no começo da noite, mas antes disso, o “ilustre” Eduardo Cunha detonou a bomba, ou melhor, despertou a esperança em milhões de brasileiros: o processo de impeachment da Presidente foi acatado. Será uma longa batalha no Congresso Nacional, mesmo porque o recesso parlamentar está chegando e atrasará o processo.

Não me interessa o mérito do impedimento da Presidente. Para mim o mais importante é ficar livre desta quadrilha incompetente que está dizimando o país. Se ontem, no momento que eu escrevia o texto, não via a luz no fim do túnel, hoje ela é clara, límpida e estimulante.

Nós, brasileiros, precisamos colaborar. Se já tiramos um Presidente eleito, podemos repetir a dose. Vamos tomar as ruas. Vamos exigir celeridade dos nossos deputados e senadores. O Brasil só tem a ganhar. Impeachment já!

MJR


A esperança é a última que morre. Será?

Há cerca de cinco semanas escrevi no blog sobre os possíveis destinos do IBOV neste fim de ano. Tracei algumas hipóteses. As expectativas eram um pouco melhores. Mas desde então quase não saímos do lugar, ou melhor, subimos, caímos, subimos mais um pouco e caímos outro tanto, mas na verdade continuamos na mesma, estacionados entre os 44 e 49 mil pontos.  Fica bem claro no gráfico abaixo, mas a indecisão ainda é o sentimento preponderante entre os investidores. 



O cenário econômico horroroso e o caos político enterram o mínimo de otimismo no mercado financeiro. Mesmo diante das barganhas da bolsa, até os investidores estrangeiros, sedentos por pechinchas, estão cautelosos, aguardando o desfecho do nosso calvário. Não poderia ser diferente. A cada dia que passa, as notícias superam as expectativas para pior, é claro. O PIB do último trimestre? O pior dos últimos 20 anos. Agora a expectativa para 2015 é de queda de 4% para o PIB. E queda de 3,6% em 2016. Inacreditável. Surreal. Fala-se em depressão econômica e não mais recessão. Independente do nome, a que ponto a situação chegou!

Enquanto isso, a batalha imoral no Congresso Nacional beira ao ridículo. Lá, quase todos estão preocupados apenas em defender o indefensável, seja a tropa da Dilma, seja a do Eduardo Cunha. Por outro lado, a oposição, em minoria e sem forças, assiste ao espetáculo circense de camarote. E nós, brasileiros?

Amargando uma crise disseminada, sem precedentes. Não é invenção dos telejornais, estamos sentindo no dia a dia dos nossos convivas. Mas mesmo assim, estamos todos acomodados, quietos, esperando uma solução Divina. Todavia, ela não virá, posso garantir. Se nada for feito, tudo piorará e seremos obrigados a sair desta zona de conforto (ou desconforto).

Confesso que é um sentimento muito ruim ver o país desmoronando e não poder fazer nada. As empresas brasileiras estão virando pó e serão vendidas a preço de banana para os estrangeiros. Até os “hermanos” já mudaram a rota nas últimas eleições. E nós continuamos nas mãos deste incompetente e corrupto governo petista. É curioso como o mundo dá voltas: a esquerda estúpida preparando o terreno para a invasão do “capitalismo selvagem”.  O tiro saiu pela culatra.


Mas ainda há esperança, como Delfim Neto comentou nesta semana: “não temos a competência para acabar com o Brasil”, felizmente. Sobreviveremos sim, mas será uma árdua e longa travessia, pois ainda não há esperança, nem mesmo uma tímida e fraca luz no fim do túnel. Paciência!

MJR

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