Ontem à
tarde escrevi um texto (abaixo) que publicaria no começo da noite, mas antes disso,
o “ilustre” Eduardo Cunha detonou a bomba, ou melhor, despertou a esperança em
milhões de brasileiros: o processo de impeachment da Presidente foi acatado. Será
uma longa batalha no Congresso Nacional, mesmo porque o recesso parlamentar
está chegando e atrasará o processo.
Não me
interessa o mérito do impedimento da Presidente. Para mim o mais importante é ficar
livre desta quadrilha incompetente que está dizimando o país. Se ontem, no
momento que eu escrevia o texto, não via a luz no fim do túnel, hoje ela é
clara, límpida e estimulante.
Nós,
brasileiros, precisamos colaborar. Se já tiramos um Presidente eleito, podemos
repetir a dose. Vamos tomar as ruas. Vamos exigir celeridade dos nossos
deputados e senadores. O Brasil só tem a ganhar. Impeachment já!
MJR
MJR
A esperança é a última que morre.
Será?
Há cerca de cinco
semanas escrevi no blog sobre os possíveis destinos do IBOV neste fim de ano.
Tracei algumas hipóteses. As expectativas eram um pouco melhores. Mas desde
então quase não saímos do lugar, ou melhor, subimos, caímos, subimos mais um
pouco e caímos outro tanto, mas na verdade continuamos na mesma, estacionados
entre os 44 e 49 mil pontos. Fica bem claro
no gráfico abaixo, mas a indecisão ainda é o sentimento preponderante entre os
investidores.
O cenário
econômico horroroso e o caos político enterram o mínimo de otimismo no mercado
financeiro. Mesmo diante das barganhas da bolsa, até os investidores
estrangeiros, sedentos por pechinchas, estão cautelosos, aguardando o desfecho
do nosso calvário. Não poderia ser diferente. A cada dia que passa, as notícias
superam as expectativas para pior, é claro. O PIB do último trimestre? O pior dos
últimos 20 anos. Agora a expectativa para 2015 é de queda de 4% para o PIB. E queda
de 3,6% em 2016. Inacreditável. Surreal. Fala-se em depressão econômica e não
mais recessão. Independente do nome, a que ponto a situação chegou!
Enquanto
isso, a batalha imoral no Congresso Nacional beira ao ridículo. Lá, quase todos
estão preocupados apenas em defender o indefensável, seja a tropa da Dilma,
seja a do Eduardo Cunha. Por outro lado, a oposição, em minoria e sem forças, assiste
ao espetáculo circense de camarote. E nós, brasileiros?
Amargando uma
crise disseminada, sem precedentes. Não é invenção dos telejornais, estamos
sentindo no dia a dia dos nossos convivas. Mas mesmo assim, estamos todos
acomodados, quietos, esperando uma solução Divina. Todavia, ela não virá, posso
garantir. Se nada for feito, tudo piorará e seremos obrigados a sair desta zona
de conforto (ou desconforto).
Confesso que
é um sentimento muito ruim ver o país desmoronando e não poder fazer nada. As
empresas brasileiras estão virando pó e serão vendidas a preço de banana para
os estrangeiros. Até os “hermanos” já mudaram a rota nas últimas eleições. E
nós continuamos nas mãos deste incompetente e corrupto governo petista. É
curioso como o mundo dá voltas: a esquerda estúpida preparando o terreno para a
invasão do “capitalismo selvagem”. O
tiro saiu pela culatra.
Mas ainda há
esperança, como Delfim Neto comentou nesta semana: “não temos a competência para acabar com o Brasil”, felizmente. Sobreviveremos
sim, mas será uma árdua e longa travessia, pois ainda não há esperança, nem mesmo
uma tímida e fraca luz no fim do túnel. Paciência!
MJR
MJR
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