terça-feira, 9 de maio de 2017

Dias melhores virão



Após férias merecidas, o blog está de volta. Neste período estive refletindo sobre o futuro, alheio às últimas confusões em Brasília, e confesso que fiquei muito otimista. Estamos próximos de encerrar este longo ciclo de recessão da economia brasileira.

O ser humano tende ao imediatismo. Queremos que as coisas mudem rapidamente. Mas infelizmente a realidade é outra. Contudo, se olharmos para trás, especialmente de 2014 a 2016, perceberemos que estamos vivenciando uma situação muito melhor. Vejam:

Não ficamos livres da turma do PMDB, mas expurgamos o PT. Se o Temer não é o Presidente dos sonhos, ele é muito melhor que sua antecessora. 

Se a Lavajato não flui como desejamos, ela foi muito mais longe do que poderíamos imaginar há três anos. Nem todos serão punidos, mas o país será outro, muito melhor. Não tenho dúvida.

A inflação estava totalmente descontrolada. O Governo do PT deixou a inflação tomar conta do país. Agora, a situação é outra. Inflação dentro da meta, o que não ocorria há muito tempo.

Os juros básicos (Selic) estão cedendo numa velocidade muito interessante. E vão cair muito mais. E melhor, ao que tudo indica, de maneira sustentável.

Juros baixos favorecem a retomada do crescimento. O aumento da confiança do setor produtivo também favorece o crescimento. Os resultados do primeiro trimestre de várias companhias abertas vieram acima do esperado. Mais um sinal da retomada do crescimento.

Falta finalizar a parte do Governo Federal. Somente as reformas aprovadas até agora são insuficientes para cobrir os gastos públicos que aceleraram vigorosamente nos últimos anos. A reforma da previdência é vital. Mesmo que distorcida, ela trará alívio temporário para as contas públicas.

Não vou entrar no mérito da questão de quem deveria ter o direito de se aposentar antes do 65 anos. É uma briga de interesses pessoais. Infelizmente no Brasil, o lobby de uns setores é mais forte do que de outros.  Uma pena. Ruim para a maioria e bom para poucos.

Na minha visão, TODOS, homens e mulheres, deveriam estar na mesma regra: servidores públicos, do setor privado, políticos, professores, policiais, agentes penitenciários, médicos, etc. Todos, sem exceção. As regras atuais são obsoletas e a atual expectativa de vida é outra, muito maior que outrora.

Passada a reforma da previdência, os outros fatores elencados por mim farão com que a economia brasileira volte a crescer. A retomada do crescimento gerará novos empregos, aumentará a arrecadação de impostos e, por conseguinte, determinará a melhora da situação fiscal do Governo Federal. Bom para todos!

E o mais importante de tudo: não podemos deixar que as incertezas atuais afetem as eleições de 2018. Chega de desgoverno. Se algum oportunista assumir o país, a situação poderá degringolar de vez. Mais isso só depende de nós, eleitores! 

MJR

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