Após férias merecidas, o blog está de volta. Neste período estive
refletindo sobre o futuro, alheio às últimas confusões em Brasília, e confesso
que fiquei muito otimista. Estamos próximos de encerrar este longo ciclo de
recessão da economia brasileira.
O ser humano tende ao imediatismo. Queremos que as coisas
mudem rapidamente. Mas infelizmente a realidade é outra. Contudo, se olharmos
para trás, especialmente de 2014 a 2016, perceberemos que estamos vivenciando uma
situação muito melhor. Vejam:
Não ficamos livres da turma do PMDB, mas expurgamos o PT. Se
o Temer não é o Presidente dos sonhos, ele é muito melhor que sua
antecessora.
Se a Lavajato não flui como desejamos, ela foi muito mais
longe do que poderíamos imaginar há três anos. Nem todos serão punidos, mas o país será
outro, muito melhor. Não tenho dúvida.
A inflação estava totalmente descontrolada. O Governo do PT
deixou a inflação tomar conta do país. Agora, a situação é outra. Inflação
dentro da meta, o que não ocorria há muito tempo.
Os juros básicos (Selic) estão cedendo numa velocidade muito
interessante. E vão cair muito mais. E melhor, ao que tudo indica, de maneira
sustentável.
Juros baixos favorecem a retomada do crescimento. O aumento
da confiança do setor produtivo também favorece o crescimento. Os resultados do
primeiro trimestre de várias companhias abertas vieram acima do esperado. Mais
um sinal da retomada do crescimento.
Falta finalizar a parte do Governo Federal. Somente as
reformas aprovadas até agora são insuficientes para cobrir os gastos públicos
que aceleraram vigorosamente nos últimos anos. A reforma da previdência é
vital. Mesmo que distorcida, ela trará alívio temporário para as contas
públicas.
Não vou entrar no mérito da questão de quem deveria ter o direito
de se aposentar antes do 65 anos. É uma briga de interesses pessoais. Infelizmente
no Brasil, o lobby de uns setores é mais forte do que de outros. Uma pena. Ruim para a maioria e bom para
poucos.
Na minha visão, TODOS, homens e mulheres, deveriam estar na
mesma regra: servidores públicos, do setor privado, políticos, professores,
policiais, agentes penitenciários, médicos, etc. Todos, sem exceção. As regras
atuais são obsoletas e a atual expectativa de vida é outra, muito maior que
outrora.
Passada a reforma da previdência, os outros fatores
elencados por mim farão com que a economia brasileira volte a crescer. A
retomada do crescimento gerará novos empregos, aumentará a arrecadação de
impostos e, por conseguinte, determinará a melhora da situação fiscal do
Governo Federal. Bom para todos!
E o mais importante de tudo: não podemos deixar que as
incertezas atuais afetem as eleições de 2018. Chega de desgoverno. Se algum
oportunista assumir o país, a situação poderá degringolar de vez. Mais isso só
depende de nós, eleitores!
MJR
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