No final do
mês de junho escrevi no blog que previa um movimento de alta para o IBOV em
julho, o que de fato ocorreu. Até aqui, 30 de julho, mais de 4% de alta.
Melhor, os
gráficos diário e semanal estão alinhados e o mercado deverá buscar o topo do ano
em 69 mil pontos nas próximas semanas, talvez ainda em agosto.
Mais uma
vez, digo que não será uma trajetória linear e tensões ocorrerão no caminho. Só
ficaria desanimado se o mercado perdesse os 64 mil pontos. Outro ponto: o
último fundo importante encontra-se distante, em 62 mil pontos. Estamos longe
disso e, portanto, seguimos em boa tendência de alta.
É verdade
que o cenário político deverá ser agitado, mas somente outra “bomba política”
poderia abalar o IBOV. Eu, particularmente, “opero” bolsa e não política.
Assim, prefiro confiar nos dados gráficos.
Do ponto de
vista de fundamentos de macroeconomia, alguns aspectos são muito relevantes no
momento, veja:
1. A inflação está controlada e abaixo
da meta.
2. O dólar está “comportado”.
3. Assim, a taxa Selic deverá ceder
ainda mais neste ano, atualmente em 9,25% ao ano.
4. Selic em queda, ações em alta. Uma
característica incontestável e histórica do mercado de capitais.
5. Menos juros >> menor as dívidas
das empresas >> maior crédito e maior expansão das empresas >> mais lucros. Simples.
6. Os bons resultados das empresas de
capital aberto no segundo trimestre que estão sendo divulgados devem
impulsionar o IBOV.
Um único aspecto
que pode dificultar a trajetória de alta do IBOV é uma eventual correção aguda dos
índices americanos, o que a meu ver poderá ocorrer em breve.
Aguardemos. Bons
investimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário