Antes de tudo, uma satisfação aos leitores do blog. A minha ausência
nos últimos dias está intimamente relacionada a um problema de saúde em
família. Atuei no mercado neste período, mas escrever nestas
situações, bem ou mal, requer uma mente em paz. Ainda bem que o pior já passou e, graças a Deus e aos médicos, com final feliz.
Curiosamente, no último post comentei que um analista “recomendou
férias” após o IBOV romper o topo histórico. E acho que ele tinha razão. Neste
ínterim, o IBOV pouco andou: tentou uma realização, logo em seguida subiu forte
no dia 03/10 e depois voltou a ficar morno. Assim, para onde o IBOV irá no
curto prazo, haja vista que para o longo prazo, continuo muito otimista – o céu
é o limite!
No momento em que escrevo o IBOV fechou em pouco menos de 77
mil pontos. Como sempre no mercado, temos três cenários para as próximas
semanas: alta, baixa ou estabilidade.
1 – O mais provável: continuar renovando novas máximas. Bull Market é Bull Market. O mercado é soberano, e não se discute! Alvos esperados: 79 mil e
depois 82 mil pontos (por Fibonacci). Por que acredito que essa é a hipótese mais
provável? Nos últimos meses o IBOV se descolou um pouco do cenário político (que
continua caótico) e mira fortemente na melhora dos fundamentos da economia
brasileira: juros em forte queda, inflação controlada e retomada da atividade
econômica. Outro ponto fundamental: com a queda dos juros básicos, a renda fixa
no Brasil está perdendo a atratividade e vários fundos estão migrando para o
mercado de ações (é muita grana desembarcando na bolsa brasileira).
2 = Uma correção: se há um mês o mercado estava esticado na
alta, atualmente não está mais. Porém, ainda há mais espaço para um recuo mais
agudo no IBOV, sem alterar a tendência de alta (os suportes foram comentados no
post anterior). Em minha opinião este fato somente ocorrerá se as bolsas
americanas começarem um recuo mais agudo. Caso contrário, a alta lá influenciará
positivamente a bolsa aqui.
3 = A estabilidade: essa me parece uma possibilidade mais remota.
A baixa volatilidade das últimas semanas tem dias contados.
Posto isso, o que fazer? Continue comprado na bolsa
brasileira. Monte um bom portfólio e aumente sua posição nas quedas –
oportunidades. Para uma eventual queda mais aguda, compre “seguros” no mercado
futuro (venda de minicontratos - hedge parcial de carteira) ou mercado de opções (compra de PUTs).
Abraço.
MJR
Nenhum comentário:
Postar um comentário