segunda-feira, 16 de outubro de 2017

IBOV – Perspectivas de curto prazo



Antes de tudo, uma satisfação aos leitores do blog. A minha ausência nos últimos dias está intimamente relacionada a um problema de saúde em família. Atuei no mercado neste período, mas escrever nestas situações, bem ou mal, requer uma mente em paz. Ainda bem que o pior já passou e, graças a Deus e aos médicos, com final feliz.

Curiosamente, no último post comentei que um analista “recomendou férias” após o IBOV romper o topo histórico. E acho que ele tinha razão. Neste ínterim, o IBOV pouco andou: tentou uma realização, logo em seguida subiu forte no dia 03/10 e depois voltou a ficar morno. Assim, para onde o IBOV irá no curto prazo, haja vista que para o longo prazo, continuo muito otimista – o céu é o limite!

No momento em que escrevo o IBOV fechou em pouco menos de 77 mil pontos. Como sempre no mercado, temos três cenários para as próximas semanas: alta, baixa ou estabilidade.

1 – O mais provável: continuar renovando novas máximas. Bull Market é Bull Market. O mercado é soberano, e não se discute! Alvos esperados: 79 mil e depois 82 mil pontos (por Fibonacci). Por que acredito que essa é a hipótese mais provável? Nos últimos meses o IBOV se descolou um pouco do cenário político (que continua caótico) e mira fortemente na melhora dos fundamentos da economia brasileira: juros em forte queda, inflação controlada e retomada da atividade econômica. Outro ponto fundamental: com a queda dos juros básicos, a renda fixa no Brasil está perdendo a atratividade e vários fundos estão migrando para o mercado de ações (é muita grana desembarcando na bolsa brasileira).

2 = Uma correção: se há um mês o mercado estava esticado na alta, atualmente não está mais. Porém, ainda há mais espaço para um recuo mais agudo no IBOV, sem alterar a tendência de alta (os suportes foram comentados no post anterior). Em minha opinião este fato somente ocorrerá se as bolsas americanas começarem um recuo mais agudo. Caso contrário, a alta lá influenciará positivamente a bolsa aqui.

3 = A estabilidade: essa me parece uma possibilidade mais remota. A baixa volatilidade das últimas semanas tem dias contados.

Posto isso, o que fazer? Continue comprado na bolsa brasileira. Monte um bom portfólio e aumente sua posição nas quedas – oportunidades. Para uma eventual queda mais aguda, compre “seguros” no mercado futuro (venda de minicontratos - hedge parcial de carteira) ou mercado de opções (compra de PUTs).

Abraço.


MJR


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